Sou do tempo do aparelho “de caixinha” (tenho 25 anos de profissão). As crianças usavam preso ao corpo por uma bolsinha feita pela própria mãe, geralmente de crochê ou tecido. Esse “trambolho” tinha fios que rompiam com facilidade e tínhamos que tirá-los toda vez que a criança fosse brincar ou fazer educação física.
Com o uso dele, ficava evidente a surdez e muitas mães o tiravam assim que saiam da escola para que ninguém visse que o filho era surdo.
Pedagoga com habilitação em Educação de Deficientes da Audio-comunicação. Psicopedagoga e professora de surdos.
Apaixonada por tecnologia assistiva e mídias sociais. Sonhadora, acredita na inclusão, no respeito as diferenças e no direito a igualdade. Viu muita coisa mudar desde que se formou, mas sabe que tem muita coisa a ser feita.
Viajante, mãe da Giulia, chocólatra e adora tomar cafés com ela mesma ou com amigos.
Olá querida tenho alguns antigos e raros aparelhos auditivos .
A EMEBS Helen Keller em São Paulo tem um museu com a história da educação do surdos em São Paulo. Seria interessante ter esses aparelhos lá caso um dia queira doá-los.