Estava de férias nos Estados Unidos. Mesmo com a família e amigos, curtindo a neve e as compras, não deixei de notar a acessibilidade e o respeito ao deficiente.
Na primeira vez que fui aos EUA, há 15 anos, eu fiquei perplexa com o respeito aos cadeirantes nos parques da Disney. Ainda não se falava em inclusão e acessibilidade no Brasil. E lá os parques tinham brinquedos adaptados, sinalização e havia muitos cadeirantes pelos parques, com filhos, famílias e não escondidos em suas casas como era aqui.
Provavelmente o motivo do país ter evoluido neste aspecto é o grande número de mutilados de guerra. Homens amputados e paraplégicos de guerras idiotas e o país se viu na obrigação de acolhe-los e amenizar a sua dor. Mas não vou entrar neste assunto complexo e revoltante.
Desta vez fui ao Museu de História Natural em New York (American Museum of Natural History). No guiche de venda de tickets havia a placa abaixo.
Aqui no Brasil a coisa está começando. Conheci a doce e competente Viviane Panelli, diretora fundadora da Museus Acessíveis e criadora da RINAN. Está fazendo um trabalho ótimo que com certeza vai se igualar as grandes metrópoles européias.
E pretendo em breve tirar uma foto como esta, mas do guiche de venda de ingressos em um museu brasileiro.
Do not lose confidence or hope.
Pedagoga com habilitação em Educação de Deficientes da Audio-comunicação. Psicopedagoga e professora de surdos.
Apaixonada por tecnologia assistiva e mídias sociais. Sonhadora, acredita na inclusão, no respeito as diferenças e no direito a igualdade. Viu muita coisa mudar desde que se formou, mas sabe que tem muita coisa a ser feita.
Viajante, mãe da Giulia, chocólatra e adora tomar cafés com ela mesma ou com amigos.